Significa Comite Europeu de Normalização.
Este sistema junta o melhor dos sistemas DHV e AFNOR. Recebeu informação e ideias de várias federações de voo livre europeias, em especial da França, Itália, Reino Unido, Alemanha e Suíça.
A norma EN é mais restrita que a AFNOR e alguns testes novos foram adicionados. Por exemplo, alguns parapentes atualmente marcadas como Competição pela AFNOR não passariam na certificação EN.
Na AFNOR os testes davam ênfase ao tempo de recuperação da asa às várias situações no ar. No EN, estas medidas foram combinadas com as medidas DHV da quantidade de viragem ou inclinação induzida pelas mesmas situações. Outro aspecto dos testes DHV adotados pelo EN é o percurso de travão esperado antes do parapente entrar em perda ou em espiral.
O sistema EN divide os parapentes em 4 categorias, A, B, C e D. Uma asa classificada A é equivalente a uma DHV 1. No outro extremo, um parapente de classe D só deveria ser manobrada por pilotos de competição ou equivalentes em termos de frequência e horas de voo.
EN cataloga os parapentes pelo nomes AFNOR Standard, Performance e Competição.
|
Características de voo
|
Experiência Requerida
|
A
|
Parapentes com o máximo de segurança passiva e extremamente tolerantes. Asas com boa resistência a sair de voo normal.
|
Destinado a todos os pilotos, incluindo todos os níveis de instrução.
|
B
|
Parapentes com muita segurança passiva e tolerantes. Asas com alguma resistência a sair de voo normal.
|
Destinado a todos os pilotos, incluindo todos os níveis de instrução.
|
C
|
Parapentes com segurança passiva moderada e possíveis reações dinâmicas à turbulência e erros do piloto. Recuperação para voo normal pode necessitar controle preciso por parte do piloto.
|
Destinado a pilotos que voam de forma ativa e regularmente, familiarizados com técnicas de recuperação.
|
D
|
Parapentes com características de voo exigentes e possíveis reações violentas à turbulência e erros do piloto. Recuperação para voo necessita de controle preciso por parte do piloto.
|
Destinado a pilotos que voam de forma muito ativa, bastante prática em técnicas de recuperação, e experiência de voo em condições turbulentas.
|
|
Comparação entre sistemas
Organização
|
Classificações
|
Diferenças
|
DHV - Alemã
|
1, 1-2, 2, 2-3, 3
|
Para fechadas e outras manobras. Classificações baseadas mais em recuperação do que em resistência.
|
EN
|
A, B, C, D
|
Combinação entre resistência e facilidade de recuperação.
|
SHV - Suíça
& AFNOR
|
Standard, Performance, Competição
|
|
Equivalência entre sistemas
DHV
|
AFNOR
|
CEN
|
Descrição
|
1
|
Standard
|
A
|
Mais tolerante nas manobras. Recupera rapidamente de fechadas, espirais e outras manobras sem necessidade de controle do piloto.
|
1-2
|
Standard
|
B
|
Tolerante nas manobras, recupera rapidamente com o mínimo de controle do piloto.
|
2
|
Performance
|
C
|
Características mais exigentes e reações mais fortes a turbulência, fechadas e outras manobras. Pouco tolerante.
|
2-3
|
Performance
|
C
|
Características mais exigentes e reações mais fortes a turbulência, fechos e outras manobras. Para pilotos com experiência.
|
3
|
Competition
|
D
|
Características muito exigentes. Necessita experiência avançada em técnicas de recuperação. Para pilotos muito experientes.
|
DGAC é a certificação feita junto ao Departamento Geral de Aviação
Francesa (seria o DAC do Brasil) especifico para asas de
paramotor e é reconhecido nos países que exigem algum
certificado para as asas de paramotor - fora esta, salvo engano só existe o DULV que é alemão (raras empresas fazem).
LTF e EN são normas de parapente para voo livre - não tem relação
ao uso de paramotor - apenas é uma referência para o piloto saber
como seria em voo livre. Não diz se é usável em paramotor, por isto
foi feito a norma DGAC e é a tendencia atual.
As asas de paramotor mais recentes tem DGAC.