Páginas

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Trimmer


É um dispositivo usado nos tirantes de alguns parapentes com a finalidade de levantar a parte traseira da vela.

O trimmer libera os tirantes C e D e altera o ângulo de ataque da vela aumentando a velocidade do parapente.

Diferente do acelerador de pé que tem 13 cm de curso de aceleração (dependendo do modelo), normalmente o trimmer tem de 5 a 8 cm.

Parapente para voo duplo usa-se trimmer devido a falta de acelerador de pé.

A decolagem sem uso de motor deve ser sempre com o trimmer fechado.

Parapente homologado sem trimmer perde a homologação se usado com trimmer.

No paramotor usa-se para decolagem para compensar o lado que o motor está girando pois a vela sobe torta pra cabeça.

O trimmer é o meio de acelerar quando usado com motor visto que não se usa acelerador de pé.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Homologação EN-LTF-DGAC




Significa Comite Europeu de Normalização.
Este sistema junta o melhor dos sistemas DHV e AFNOR. Recebeu informação e ideias de várias federações de voo livre europeias, em especial da França, Itália, Reino Unido, Alemanha e Suíça.
A norma EN é mais restrita que a AFNOR e alguns testes novos foram adicionados. Por exemplo, alguns parapentes atualmente marcadas como Competição pela AFNOR não passariam na certificação EN.
Na AFNOR os testes davam ênfase ao tempo de recuperação da asa às várias situações no ar. No EN, estas medidas foram combinadas com as medidas DHV da quantidade de viragem ou inclinação induzida pelas mesmas situações. Outro aspecto dos testes DHV adotados pelo EN é o percurso de travão esperado antes do parapente entrar em perda ou em espiral.
O sistema EN divide os parapentes em 4 categorias, A, B, C e D. Uma asa classificada A é equivalente a uma DHV 1. No outro extremo, um parapente de classe D só deveria ser manobrada por pilotos de competição ou equivalentes em termos de frequência e horas de voo.
EN cataloga os parapentes pelo nomes AFNOR Standard, Performance e Competição.

Características de voo
Experiência Requerida
A
Parapentes com o máximo de segurança passiva e extremamente tolerantes. Asas com boa resistência a sair de voo normal.
Destinado a todos os pilotos, incluindo todos os níveis de instrução.
B
Parapentes com muita segurança passiva e tolerantes. Asas com alguma resistência a sair de voo normal.
Destinado a todos os pilotos, incluindo todos os níveis de instrução.
C
Parapentes com segurança passiva moderada e possíveis reações dinâmicas à turbulência e erros do piloto. Recuperação para voo normal pode necessitar controle preciso por parte do piloto.
Destinado a pilotos que voam de forma ativa e regularmente, familiarizados com técnicas de recuperação.
D
Parapentes com características de voo exigentes e possíveis reações violentas à turbulência e erros do piloto. Recuperação para voo necessita de controle preciso por parte do piloto.
Destinado a pilotos que voam de forma muito ativa, bastante prática em técnicas de recuperação, e experiência de voo em condições turbulentas.

Comparação entre sistemas
Organização
Classificações
Diferenças
DHV - Alemã
1, 1-2, 2, 2-3, 3
Para fechadas e outras manobras. Classificações baseadas mais em recuperação do que em resistência.


EN

A, B, C, D

Combinação entre resistência e facilidade de recuperação.

SHV - Suíça
& AFNOR

Standard, Performance, Competição

Equivalência entre sistemas
DHV
AFNOR
CEN
Descrição
1
Standard
A
Mais tolerante nas manobras. Recupera rapidamente de fechadas, espirais e outras manobras sem necessidade de controle do piloto.
1-2
Standard
B
Tolerante nas manobras, recupera rapidamente com o mínimo de controle do piloto.
2
Performance
C
Características mais exigentes e reações mais fortes a turbulência, fechadas e outras manobras. Pouco tolerante.
2-3
Performance
C
Características mais exigentes e reações mais fortes a turbulência, fechos e outras manobras. Para pilotos com experiência.
3
Competition
D
Características muito exigentes. Necessita experiência avançada em técnicas de recuperação. Para pilotos muito experientes.



DGAC é a certificação feita junto ao Departamento Geral de Aviação Francesa (seria o DAC do Brasil) especifico para asas de paramotor e é reconhecido nos países que exigem algum certificado para as asas de paramotor  - fora esta, salvo engano só existe o DULV que é alemão (raras empresas fazem).

LTF e EN são normas de parapente para voo livre - não tem relação  ao uso de paramotor - apenas é uma referência para o piloto saber como seria em voo livre.  Não diz se é usável em paramotor, por isto foi feito a norma DGAC e é a tendencia atual.

As asas de paramotor mais recentes tem DGAC.